Investigadores ‘põem’ 12º jogador em campo
08-03-2012 09:23
“Com o nosso novo sistema de treino, a condição física dos jogadores melhorada equivale a ter um membro extra no campo”, afirma o autor principal do estudo, Jan Helgerud.
O programa consiste em 10 minutos de aquecimento seguido de exercícios aeróbicos por intervalos. Depois há um intervalo de 15 minutos seguido de uma sessão de treino de esforço máximo.
Segundo o cientista, “este último exercício consiste na repetição de quatro séries de agachamentos (dobrar os joelhos a um ângulo de 90 graus) utilizando uma barra e pesos. Os jogadores têm um descanso de três minutos entre cada repetição”.
A sessão de treino com 21 futebolistas durou uma hora, duas vezes por semana de manhã, durante oito semanas durante a pré-época. Adicionalmente, o programa foi incluído durante uma semana normal da época com seis sessões de uma hora e meia, seguidas de uma parte com ênfase na técnica e táctica.
Gil Rodas, da equipa médica do F.C. Barcelona e co-autor do estudo considera que “um treino de alta intensidade e curta duração pode melhorar os sistemas energético, aeróbico e anaeróbico. Isto tem sido largamente provado mas não a um nível prático e, mais especificamente, não a futebolistas profissionais”.
Os resultados do estudo mostram que depois do programa de treino, os futebolistas aumentaram o consumo máximo de oxigénio em 8,6 por cento, foram capazes de saltar três centímetros mais alto e melhoraram 0,06 segundos no tempo de sprint.
O programa de treino físico está criado para durar um ano inteiro, não apenas a pré-época. “Gostaríamos de ver o programa aplicado a equipas em todo o mundo. Estamos convencidos de que o método científico é o caminho a tomar para nos guiar até ao futuro”, diz Helgerud.
Agora os autores têm de verificar se os benefícios físicos podem ser alcançados aplicando o método durante a temporada inteira. “Também começámos a estudar se diminui a hipóteses de lesão”, conclui Rodas.
Novo sistema de treino melhora corrida, salto e resistência dos futebolistas
Investigadores da Universidade de Ciência e Tecnologia da Noruega chamam-lhe “Sr. Oxigénio” e é o “jogador extra” no campo graças a um novo sistema de treino criado para futebolistas de primeira divisão. O estudo, publicado no International Journal of Sports Medicine, contou com o envolvimento da equipa médica do F.C. Barcelona e demonstrou que melhora a corrida, o salto e a resistência dos jogadores, informa a Fundação AlphaGalileo.

O programa consiste em 10 minutos de aquecimento seguido de exercícios aeróbicos por intervalos. Depois há um intervalo de 15 minutos seguido de uma sessão de treino de esforço máximo.
Segundo o cientista, “este último exercício consiste na repetição de quatro séries de agachamentos (dobrar os joelhos a um ângulo de 90 graus) utilizando uma barra e pesos. Os jogadores têm um descanso de três minutos entre cada repetição”.
A sessão de treino com 21 futebolistas durou uma hora, duas vezes por semana de manhã, durante oito semanas durante a pré-época. Adicionalmente, o programa foi incluído durante uma semana normal da época com seis sessões de uma hora e meia, seguidas de uma parte com ênfase na técnica e táctica.
Gil Rodas, da equipa médica do F.C. Barcelona e co-autor do estudo considera que “um treino de alta intensidade e curta duração pode melhorar os sistemas energético, aeróbico e anaeróbico. Isto tem sido largamente provado mas não a um nível prático e, mais especificamente, não a futebolistas profissionais”.
Os resultados do estudo mostram que depois do programa de treino, os futebolistas aumentaram o consumo máximo de oxigénio em 8,6 por cento, foram capazes de saltar três centímetros mais alto e melhoraram 0,06 segundos no tempo de sprint.
O programa de treino físico está criado para durar um ano inteiro, não apenas a pré-época. “Gostaríamos de ver o programa aplicado a equipas em todo o mundo. Estamos convencidos de que o método científico é o caminho a tomar para nos guiar até ao futuro”, diz Helgerud.
Agora os autores têm de verificar se os benefícios físicos podem ser alcançados aplicando o método durante a temporada inteira. “Também começámos a estudar se diminui a hipóteses de lesão”, conclui Rodas.
Fonte: Ciência Hoje