Material Necessário:
Água (pode adicionar um pouco de groselha para dar cor).
Garrafa ou copo.
Papel de alumínio.
Papel ou cartolina.
Procedimento:
Deite água na garrafa até a encher completamente (seque bem o topo da garrafa).
Pouse o papel de alumínio no topo da garrafa e com as mãos vire a garrafa ao contrário (a parte de cima da garrafa deve estar totalmente em contacto com o papel de alumínio; se não conseguir isso com as mãos, use uma superfície dura e lisa).Observe o que ocorre.
Repita o procedimento anterior com a folha de papel mas desta vez encha a garrafa por completo. Observe o que ocorre.
Porquê ?
Como observou, tanto na experiência com a garrafa completamente cheia como na outra em que não estava toda cheia, a água não saiu da garrafa.
Uma vez que a garrafa tinha cerca de 10 cm, a pressão junto ao papel quando a garrafa estava cheia de água era de aproximadamente 0,01 atmosferas. Como a pressão do outro lado do papel (pressão atmosférica) é de cerca de 1 atmosfera, e como o ar se desloca das maiores para as menores pressões, a diferença de pressão foi suficiente para compensar o peso da água e por isso esta não saiu da garrafa.
Porém, se tivesse sido usada a folha de alumínio quando a garrafa não estava cheia, a água não permaneceria na garrafa. Isto deve-se ao facto de a diferença de pressão ser mais elevada e à necessidade de haver uma variação do volume de ar dentro da garrafa. Esta variação do volume é conseguida pelo inchar do papel. Como a folha de alumínío é menos flexível que o papel, não é possível que ocorra essa variação.
Na experiência em que se usou a folha de alumínio, a diferença de volume necessária era menor. Esta diferença não foi conseguida pela deformação da folha de alumínio mas sim pela descida da água dentro da garrafa. A água não saiu então pelo espaço entre a folha e a garrafa devido à tensão superficial.
Adaptado/fonte: Núcleo de Divulgação Científica